Introdução
Este estudo in vitro visa avaliar comparativamente a resistência à fratura de diferentes abertura coronária na endodontia mais especificamente aas Cavidades Endodônticas Reduzidas (CEC) vs. Cavidades Endodônticas Tradicionais (TEC) em molares inferiores após submeter as amostras a um simulador de mastigação.
Métodos
Um total de 24 molares mandibulares humanos recém-extraídos foram incluídos no estudo. Dentes com coroas intactas e ápices radiculares maduros que eram desprovidos de cárie, atrição, restaurações e trincas foram selecionados e distribuídos aleatoriamente em três grupos (n = 8) como segue: Grupo 1: Cavidades Endodônticas Tradicionais (TEC), Grupo 2: Cavidades Endodônticas Reduzidas (CEC) e Grupo 3: Dentes Íntegros (Grupo Controle).
Após o tratamento endodôntico, os dentes foram restaurados com compósito EverX bulk fill (GC, Leuven, Bélgica) e estratificados oclusalmente com compósito nanohíbrido SolareX (GC, Leuven, Bélgica) e submetidos à simulação de mastigação em um simulador de mastigação (CS 4.4, SD Mechatronik, Alemanha) onde foram simulados 2.40.000 ciclos mastigatórios que se traduzem em 1 ano de função clínica.
Os dentes foram então submetidos a carga estática em uma máquina de teste universal e a carga máxima até a fratura e o padrão de falha (restaurável/não restaurável) foram registrados. Os dados foram avaliados com análise de variância e teste post hoc de Tukey para comparações múltiplas.
Resultados
O grupo CEC apresentou maior resistência à fratura quando comparado ao grupo TEC, porém a diferença não foi estatisticamente significativa. A resistência à fratura das amostras do grupo controle foi estatisticamente maior do que as dos grupos experimentais (P < 0,005).
Conclusão de qual abertura coronária na endodontia foi melhor.
Não houve diferença observada na resistência à fratura de molares inferiores com TEC e CEC submetidos à carga mastigatória.
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