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Carga inflamatória oral e aterosclerose carotídea em pacientes com AVC.





Introdução.


Este estudo teve como objetivo testar a hipótese de que a carga inflamatória oral (BIO) está independentemente associada à carga aterosclerótico carotídea (CAB) em indivíduos com acidente vascular cerebral isquêmico (EI) ou ataque isquêmico transitório (AIT).


Métodos.


Este estudo observacional transversal incluiu 240 pacientes hospitalares com diagnóstico de EI ou AIT. As principais exposições foram periodontite apical (AP), tratamento de canal radicular (RCT) e perda óssea crista alveolar (periodontal) (BL), e o principal desfecho foi o CAB.

As variáveis ​​de exposição e desfecho foram medidas através de uma angiotomografia computadorizada multidetectores de cabeça e pescoço e a CAB foi dicotomizada em oclusão de vasos <50% e ≥50%. OIB marcou como uma medida composta da exposição à doença endodôntica e periodontal. Os registros de saúde do hospital forneceram informações sobre as covariáveis ​​sociodemográficas e médicas. As razões de prevalência (RPs) foram calculadas por meio de modelos de regressão de Poisson, estimando a relação entre as exposições orais e CAB, com = 5%.


Resultados.


A média de idade foi de 62,15 ± 13,1 anos, sendo 56,7% homens. Análises univariadas mostraram que AP ≥2 (PR = 1,83; intervalo de confiança de 95% [IC], 1,05–3,17) e carga endodôntica (EB) (AP e/ou RCT ≥ 2) (RP = 1,98; IC 95%, 1,13– 3,47) foram associados com CAB ≥50%. Modelos multivariados, ajustados para covariáveis ​​sociodemográficas e médicas, revelaram que os parâmetros periodontais e endodônticos agrupados (BIO = BL ≥ 5 mm e EB ≥ 2) foram associados independentemente com CAB ≥ 50% (PR = 2,47; IC 95%, 1,04-5,87) .

Se uma relação causal entre OIB e CAB for confirmada no futuro, então o importância das estratégias de prevenção em saúde bucal será reforçada e poderá contribuir para a prevenção da recorrência de eventos vasculares. Os presentes resultados encorajam futuras intervenções estudos dedicados a avaliar o efeito do tratamento de doenças inflamatórias orais sobre o risco de acidente vascular cerebral ou recorrência de outros eventos cardiovasculares em pacientes com DCV prévia.


Conclusão.


Uma maior BIO foi independentemente associada a níveis aumentados de CAB entre pacientes hospitalares com EI ou AIT. A combinação de parâmetros endodônticos e periodontais fortaleceu a associação observada e deve ser avaliada em estudos futuros sobre a relação entre saúde bucal e desfechos cardiovasculares.



Opinião Endotoday.


Mais um caso de medicina endodôntica, desta vez a ligação de AVC e problemas associados cardiacos aos problemas endodônticos. São cada vez mais conexões entre problemas endodônticos a doenças sistêmicas tornando muito importante uma correta execução no tratamento endodôntico. Atualiza-se sempre.

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