Entre os lançamentos que estão chegando ao nosso mercado temos que falar do sistema VDW Rotate. Afinal por que a VDW lançaria uma sistema rotatório se ela foi precursora dos sistemas oscilatórios não recíprocos que dominaram o mercado com a Reciproc e Reciproc Blue. A resposta é simples e que nenhum sistema é capaz de resolver todos casos clínicos sendo que cada sistema tem a sua vantagem e desvantagem e isto é uma regra imutável mesmo na vida podemos citar a Yin-Yang. Então o verdadeiro profissional nunca se deve se apegar a apenas um sistema ou mesmo um único fabricante, radicalismo nos leva a fazer executar procedimentos impensáveis.
Mas o que o sistema VDW Rotate trás de vantagens e desvantagens.
Podemos citar como vantagens:
Secção transversal em duplo "S" similar ao Recirpoc e Reciproc blue
Liga em fase martensita com características da Blue da Tulsa Co.
Uma numeração ampla de limas permitindo que instrumente corretamente qualquer tipo de canal do mais amplo ao mais atrésico.
E pode ser reutilizado conforme o fabricante e na tabela abaixo.
Desvantagens:
Falta de kits prontos para facilitar a escolha do profissional.
Por ser rotatório menos resistência a fratura que as limas no movimento oscilatório não reciproco.
Exigi um dominio maior sobre os sistemas para a escolha da sequencia.
Kits que sugerimos com as limas disponiveis da VDW-Rotate
Podemos observar que temos várias opções.
Quadro clínico.
O dente em questão neste caso clínico foi um dente 47.
Características clínicas:
Com uma dor leve principalmente ao toque vertical.
Ausência de vitalidade pulpar.
Presencia de cárie extensa.
Radiografia inicial demonstra canais atrésicos na mesial e ausência de luz na raiz distal e ampla cárie.
Procedimento clínico.
Primeira sessão:
Anestesia com Articaína a 4%.
Remoção total do tecido cáriado com a reconstrução das paredes ocluso mesial.
Isolamento absoluto.
Desinfecção do campo operatório com clorexidina a 2%.
Abertura coronária
Tentativa de localização dos canais radiculares para isso utilizamos as limas C Pilot, nos canais mesiais conseguimos penetrar até atingir o comprimento provisório de trabalho (CPT) porém no canal distal não foi possível a visualização e localização da entrada do canal radicular.
Odontometria eletrônica e determinação do comprimento real de trabalho.
Preparo biomecânico dos canais mesiais com o sistemaVDW- Rotate na seqüência abaixo. O uso da VDW- Rotate se deve a sua flexibilidade mas o mais importante pela sua segurança e poder de corte o que a torna ideal para canais atrésicos e com dentina esclerosada..
Glide Path com a R-Pilot --> 20/05 --> 25/06 --> 35/04 nos mesiais e no distal 25/06 --> 35/06 --> 50/04.
Aplicação de EDTA
Medicação intracanal com Calen com PMCC
Restauração provisório com ionômero de vidro.
Segunda sessão:
Anestesia com Articaína a 4%.
Isolamento absoluto.
Desinfecção do campo operatório com clorexidina a 2%.
Remoção do curativo de demora com ultrassom da CVDentus com a ponta T0T-E5.
Aplicação de EDTA e irrigação de todos os canais intensamente com o ultrassom CVDentus com a ponta T0T-E5.
Secagem dos canais.
Levando o cimento AH Plus e agitado com a mesma ponta Ultrasônica T0T-E5 e obturação pela técnica do cone único. Observa-se na raiz mais atrésica o ultrassom permitiu a obturação de canais laterais.
Corte dos cones e blindagem com resina flow.
Restaurante definitiva com resina na oclusal,
Foi usado ultrassom da CVDentus Optymus início ao fim com variadas pontas.
A utilização de várias tecnologias são importantes para vencer os desafios endodônticos.
Comments