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Caso clínico de dois molares realizado com conceitos biológicos em endodontia.

Existem várias filosofias de condução ao tratamento endodôntico, que podemos citar a convencional, a minimamente invasiva, e as de conceitos biológicos.

Todas elas tem vantagens e desvantagens, nenhuma delas terão 100% de sucesso. Então qual seria a melhor? Será que existe?

Cada um irá defender apenas os seus pontos positivos e varrerão para de baixo do tapete as suas desvantagens, Então como escolher?


Faça as seguintes perguntas:

1) Eu faria essa técnica na pessoa de quem eu mais amo ?

2) Penso na saúde do dente ou penso no paciente como um todo ?

3) Estou seguindo um "modismo " ou apenas uma técnica de redes sociais ?

4) Qual é o embasamento científico para essa técnica ?

5) Tenho domínio sobre está técnica?


Está é uma analise que você terá que fazer com você mesmo mas terá que responder honestamente para chegar a uma conclusão realista.


Ficaria muito fácil demonstrar um caso clínico pessoal, não seria justo. Então pedi um caso clínico aleatório ao meu amigo Martin Pássaro Meirelles.


Caso clínico:

O paciente estava com dor aguda no dente 17, mas ao radiografar constatou que o dente 16 já estava comprometido pela cárie. Os testes de sensibilidade foram negativos. para ambos.


Diagnóstico clínico:

Periodontite apical sintomática para ambos.


Conduta clínica indicada necropulpectomia para ambos.



Radiografia inicial
Radiografia Inicial

 


Tratamento:

  1. Anestesia com articaína a 4%

  2. Abertura coronária com remoção de toda cárie, pois é muito comum ver aberturas coronárias com processo de cárie dentro na câmara pulpar que pode comprometer o sucesso do tratamento.

  3. Isolamento absoluto e neutralização com clorexidina á 2%.

  4. Exploração dos canais com uma lima 10 e odontometria eletrônica com o Propex 2

  5. Determinação da Lima Apical Inicial. Está fase é muito importante pois conhecendo a Lima apical inicial pois através dela podemos saber quando devemos ampliar no mínimo a região apical e principalmente para remover a zona crítica de contaminação. Por exemplo se a minha lima apical inicial for 15 devo ampliar no mínimo até uma lima 30.

  6. Nestes dois casos os vestibulares foram a lima 15 e os palatinos foram a lima 25. Então a ampliação foi feita com a Sequence Rotary da Mk Life pois atente as nossas necessidades de limpeza dos canais radiculares inclusive removendo a zona crítica do canal radicular removendo 80% das bactérias presente no conduto radicular.

  7. Protocolo de irrigação hipoclorito de sódio a 5,25% nos terços cervical e médio e 2,5% no terço apical. EDTA por 3 minutos de agitação.

  8. Secagem do canal radicular

  9. Colocação do curativo de demora Calen PMCC para neutralizar o restante das bactérias dentro do canal e o biofilme apical na região periápice.

  10. Selamento provisório.


 

Segunda sessão:


  1. Anestesia com articaína a 4%

  2. Abertura coronária

  3. Isolamento absoluto e neutralização com clorexidina á 2%

  4. Remoção do curativo de demora

  5. Obturação do canal radicular pela técnica do cone único, respeitando o limite de instrumentação com um cimento biológico Ah Plus. SEM PUFF APICAL, pois desejamos a reparação por mineralização que aumenta a longevidade do tratamento de canal.

  6. Blindagem.




Radiografia Final
Radiografia Final




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