Estamos aqui mais uma vez para descobrir sobre a luz da ciência se é Fake ou Fato, que a solução de clorexidina é melhor que o hipoclorito de sódio. Inicialmente temos que explicar que temos na literatura mundial varias concentrações diferentes da solução de hipoclorito de sódio que vão deste de 0,5% até 10%. Então para a nossa comparação vamos utilizar a solução de hipoclorito de sódio a 5,25% padrão U.S.P. (United States Pharmacopeia Norma Formulário página 1983) que segundo as normas americanas é a menor concentração de hipoclorito que age sobre os agentes microbianos e a solução mais efetiva na literatura sobre a atuação microbiana da clorexidina à 2%.
Para avaliar as soluções utilizaremos como critérios à atividade antimicrobiana, biocompatibilidade, substantividade, dissolução do tecido pulpar, eliminação de lipopolissacarídeos, remoção de smear layer e uso combinado de ambas as soluções.
Então vamos aos pontos.
Primeiro ponto: atividade antimicrobiana.
Tanto o hipoclorito de sódio quanto a clorexidina apresentam efeitos antimicrobianos.
Já era de esperar pois escolhemos soluções mais concentradas. EMPATE
Segundo Ponto: biocompatibilidade e substantividade.
A clorexidina, ao contrário do hipoclorito de sódio, apresenta biocompatibilidade, não sendo irritante aos tecidos periapicais, além de possuir substantividade, isto é, tem efeito antimicrobiano residual. PONTO CLOREXIDINA.
Terceiro ponto: Dissolução do tecido pulpar.
O hipoclorito de sódio é capaz de dissolver tecidos orgânicos, talvez sua principal vantagem sobre a clorexidina. PONTO HIPOCLORITO DE SÓDIO.
Quarto ponto : Eliminação de lipopolissacarídeos, remoção de smear layer.
Ambos não são capazes de inativar os lipopolissacarídeos nem de remover totalmente a smear layer. EMPATE.
Quinto ponto: Associação entre as soluções.
O uso combinado dos dois irrigantes gera a formação de um precipitado, cujos efeitos biológicos não são completamente conhecidos. EMPATE.
Como vimos existe um empate técnico, Inicialmente obteve-se 160 artigos, os quais foram selecionados, utilizando-se 40 artigos chegamos a conclusão que se deve avaliar as condições clinicas de cada caso e que não há uma solução 100% efetiva. Neste caso então o nosso veredito é FAKE.
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