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Finalizando o assunto sobre abertura coronária minimamente invasiva.

Atualizado: 9 de set. de 2020

Impactos de 3 projetos diferentes de cavidades de acesso endodôntico na remoção e ponto de entrada de dentina em modelos digitais tridimensionais.



Neste artigo desta semana, publicada no Journal of Endodontics em abril de 2020, publicados por 3 pesquisadores de Taiwan, realizaram o escaneamento de Cone Beam e a reconstrução em modelos tridimensionais aonde foi possível a comparação entre as técnicas.

Vinte e um molares superiores e 15 molares inferiores foram selecionados e gerados em três dimensões com imagem tomográfica computadorizada de feixe cônico. Reconstruções tridimensionais (3D) foram realizadas e convertidas em arquivos de estereolitografia. A preparação da cavidade de acesso digital foi realizada em cada modelo de reconstrução 3D com as três preparações de acesso endodôntico mais usadas: técnicas minimamente invasivas (MI), aberturas conservadoras (MS) e aberturas tradicionais (TS). Após a determinação dos contornos da cavidade de acesso, o corte digital de cada modelo 3D dentário reconstruído foi realizado ortogonal ao eixo longo do dente em 3 níveis: (1) passando pela fossa central, (2) 1,5 mm apical à fossa central, e (3) 2 mm apical à junção cemento-esmalte. A distância linear do centróide da abertura de acesso à fossa central foi medida para calcular o ponto de entrada e a quantidade de remoção da estrutura dentária na área pericervical foi medida para calcular a quantidade teoricamente mínima de remoção linear de dentina necessária. A análise de variância de medidas repetidas bidirecionais foi realizada para as interações entre os diferentes projetos de acesso e a quantidade de remoção da dentina cervical. O design da cavidade de acesso digital: (A) MI, (B) MS e (C) TS. A barra laranja representa o nível do orifício, a barra verde o nível de furca, a seta azul o final da priemira curvatura e a seta vermelha a limite da polpa. (Figura Abaixo). As simulações foram realizadas no Auto CAD da Autodesk. Com isso foi possível realizar as aberturas coronárias em um mesmo dente. O que podemos observar a dificuldade para o acesso as canais radiculares e permanência de teto podendo comprometer a limpeza e desinfeção do mesmo assim como provocar o escurecimento da coroa dental, como descritos em outros artigos da série.

Como neste post:


 O design da cavidade de acesso digital: (A) MI, (B) MS e (C) TS. A barra laranja representa o nível do orifício, a barra verde o nível de furca, a seta azul o final da priemira curvatura e a seta vermelha a limite da polpa. Endotoday
O design da cavidade de acesso digital: (A) MI, (B) MS e (C) TS.

Já no gráfico abaixo demonstra o limite número que representa a direção para o acesso ao canal radicular e o limite 2 os respectivas entradas das embocaduras dos canais radiculares em função do tipo de técnica utilizada na abertura coronária, demonstrando a dificuldade para trabalhar no elemento dental e como foi discutido em nosso podcast com o Dr. Hamilton Pedrazzi as complicações na restauração devido este tipo de aberturas.

Podem ouvir este podcast aqui.


A conclusão do trabalho foi que A fossa central pode servir como um bom ponto de partida em todas as preparações de acesso nos molares superiores e inferiores. A remoção de dentina nas regiões coronal e cervical foi a maior no projeto TS, seguida pelos projetos MS e MI. Ao comparar diferentes canais na mesma forma de acesso, menos dentina cervical foi sacrificada nos canais palatais dos molares superiores e nos canais distais dos molares inferiores.


Com isso concluímos que por enquanto não necessidade de realizar uma abertura coronária minimamente invasiva.

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