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Microbiota do canal radicular em dentes diagnosticados com pulpite irreversível




Introdução

Estudos anteriores demonstraram que em dentes que apresentam sintomas de pulpite irreversível (PI), as bactérias e seus subprodutos que conduzem a inflamação estão confinados principalmente no tecido pulpar coronal. O presente estudo teve como objetivo determinar a presença e identidade de bactérias dentro das polpas que apresentam sintomas clínicos de IP usando métodos moleculares.

Métodos

As amostras foram obtidas de 30 pacientes adultos que se apresentaram ao departamento de emergência odontológica com sinais e sintomas de PI. Após meticulosa descontaminação da superfície, o espaço pulpar foi acessado e amostras clínicas foram coletadas do tecido pulpar inflamado usando pontas de papel esterilizadas. O DNA genômico foi extraído das amostras clínicas e a quantificação das bactérias foi realizada por meio da reação em cadeia da polimerase quantitativa visando o gene conservado do RNA ribossômico (rRNA) 16S. Para caracterizar a composição microbiana, as regiões hipervariáveis ​​V3-V5 do gene 16S rRNA foram amplificadas e submetidas ao sequenciamento de próxima geração na plataforma MiSeq (Illumina, San Diego, CA).

Resultados

Dos 30 dentes que apresentaram PI, metade das amostras intracanal tinha uma carga bacteriana substancial (cópias 16S rRNA) dentro da polpa vital PI, conforme determinado pela reação em cadeia da polimerase quantitativa. A identificação microbiana de sequenciamento de última geração foi bem-sucedida em 7 amostras intracanal e rendeu 187 unidades taxonômicas operacionais bacterianas dentro das amostras de PI. Os gêneros mais abundantes observados entre os casos vitais foram:

  • Veillonella (16%),

  • Streptococcus (13%),

  • Corynebacterium (10%),

  • Cutibacterium (9,3%)

  • Porphyromonas (5,7%).

Conclusões

O estudo atual destacou a evidência de dentes vitais diagnosticados como PI, com cargas bacterianas consideráveis ​​e compostos de gêneros que refletem a patologia endodôntica estabelecida e, portanto, podem oferecer informações sobre os eventos iniciais que precedem a necrose pulpar.


Nossa análise:


Neste artigo devemos observar que dentro do canal, o tecido pulpar inflamado já apresenta presença bacteriana que ainda são moderadas pelo sistema imunológico do paciente mas já bactérias presente.

Por isso devemos utilizar soluções irrigadoras com propriedades de dissolver tecidos pulpares e promove a desinfecção do canal como por exemplo o hipoclorito de sódio a 2,5%.


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