Em artigo publicado na Revista Nature sobre como é a dinâmica do contágio do SARS-CoV-2 que causa o covid-19 e quais os impactos no seu atendimento odontológico.
Pesquisaram padrões temporais de transmissão viral em 94 pacientes com COVID-19 confirmado por laboratório por pcr e COVID-19 modelado perfis de infecciosidade de uma amostra separada de 77 pares de transmissão infectado-infectado. Observamos a maior carga viral nos esfregaços de garganta no momento do início dos sintomas e inferiu que a infecciosidade atingiu o pico antes ou antes do sintoma início. Estimamos que 44% (intervalo de confiança de 95%, 25–69%) dos casos secundários foram infectados durante o índice estágio pré-sintomático dos casos, em contextos com substancial agrupamento familiar, busca ativa de casos e quarentena fora de casa. As medidas de controle de doenças devem ser ajustado para levar em conta a provável presença pré-sintomática substancial transmissão.
A conclusão da pesquisa, foi que o transmissão viral de pacientes com COVID-19 confirmado em laboratório, atingiu o pico antes ou antes do início dos sintomas, e uma proporção substancial da transmissão provavelmente ocorreu antes dos primeiros sintomas no caso índice. Mais inclusivo critérios para rastreamento de contatos para capturar eventos de transmissão em potencial 2 a 3 dias antes do início dos sintomas devem ser considerados urgentemente controle efetivo do surto.
Com isso temos que mudar urgentemente o nosso protocolo de anamnese e de atendimento.
As medidas de medição de temperatura ou taxas de oxigenação sanguínea que são empregadas para o auxilio na identificação de potenciais portadores de covid19 podem ser tarde para a transmissão do vírus pois o paciente já esta transmitindo o covid19 há dois ou três dias.
Devemos incluir na nossa anamnese as seguintes perguntas.
1) Esteve em contato ou em proximidade de pessoas que posteriormente desenvolveram a covid19 nos últimos 15 dias?
2) Esteve em lugar público fechado ou com aglomerações nos últimos 15 dias?
3) Algum membro da sua família, parentes de localidades próximas ou do seu local de trabalho manifestou algum sintoma de gripe, resfriado ou teve febre com dificuldade de respirar?
Se algum paciente responder sim para qualquer uma dessas perguntas, devemos estar frente ao um paciente com possível fase de transmissão do vírus sem a manifestação da doença. Neste caso deve ser avaliado o plano de tratamento e os cuidados que devem ser aplicados.
Segue o Link da revista.
Divulgem.
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