Quando nem tudo são flores.

No caso clínico de hoje, vamos falar demonstrar que nem todos casos clínicos são flores na endodontia. Neste caso clínico vamos relatar um caso clínico de cisto periapical de origem bacteriana.

Paciente:

Idade: 34 anos

Sexo: feminino

Dente em questão: 12.

Histórico:

Paciente relatava que na região do dente 12 apresentava com edema porem sem dor mesmo a percussão vertical e horizontal.

Mosaico de imagens.

Radiografia Inicial

Odontometria

Canal com Calen PMCC

Removendo o curativo

Prova do cone

Loja óssea com osso

Após a Cirurgia

4 meses após

9 meses após

Diagnóstico: Periodontite apical assintomática.

Primeira Sessão.

1. Abertura coronaria

2. Isolamento absoluto

3. Irrigação com solução de hipoclorito de sódio a 5,25% nos terços cervical e médio e com solução de hipoclorito de sódio a 2,5% no terço apical.

4. Odontometria eletrônica.

5. Instrumentação pela técnica manual de Oregon Modificada com comprimento de 22mm

6. Lima apical inicial foi uma LK40 e a foraminal LK35 sendo que o instrumento memória foi a LK 70.

7. Aplicação de EDTA com o ultrassom.

8. Curativo de Calen + PMCC.

9. Restauração provisória com ionômero de Vidro.

Segunda Sessão

1. Abertura coronaria

2. Isolamento absoluto

3. Irrigação com solução de hipoclorito de sódio a 5,25% nos terços cervical e médio e com solução de hipoclorito de sódio a 2,5% no terço apical.

4. Remoção do curativo ainda com intensa drenagem de liquido purulento.

5. Recolocação de Calen + PMCC.

6. Restauração provisória com ionômero de Vidro.

Terceira Sessão

1. Abertura coronaria

2. Isolamento absoluto

3. Irrigação com solução de hipoclorito de sódio a 5,25% nos terços cervical e médio e com solução de hipoclorito de sódio a 2,5% no terço apical.

4. Remoção do curativo ainda com intensa drenagem de liquido purulento, indicando uma cirurgia parendodôntica.

5. Recolocação de Calen + PMCC.

6. Restauração provisória com ionômero de Vidro.

Cirurgia Parendodôntica.

1. Abertura coronaria

2. Irrigação com solução de hipoclorito de sódio a 5,25% nos terços cervical e médio e com solução de hipoclorito de sódio a 2,5% no terço apical.

3. Remoção do curativo ainda com intensa drenagem de liquido purulento.

4. Incisão e descolamento de todo tecido gengival.

5. Osteotomia expondo a loja óssea.

6. Curetagem e remoção de todo o cisto que foi encaminhado para analise.

7. Limpeza do canal

8. Prova do cone.

9. Obturação simultânea a cirurgia parendodôntica.

10. Apicetomia

11. Preeenchimento da loja óssea com osso liofilizado.

12. Sutura.