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Uso do L.E.F. em dentes com coroas metálicas

Paciente do sexo feminino, com 45 anos com a seguinte condição clínica no dente 47 :


  1. Dor presente intensa e localizada.

  2. Teste de sensibilidade positivo.

  3. Teste de percussão vertical negativo.

  4. Teste de percussão horizontal negativo.

  5. Bloco Metálico

Diagnóstico: Pulpite Irreversível.


Radiografia Inicial


Podemos observar na raizes com pouca curvatura sendo que as mesiais com luz de canal mais estreitas e a distal com uma luz de canal mais ampla. Sistema escolhido as Limas W File da TDK Files pela possibilidade de ampliação até 45/05.


Porém neste caso clínico temos um problema a ser resolvido, o dente se encontra com uma coroa total metálica o que pode ocasionar erro no uso do localizador eletrônico foraminal. O que fazer neste caso em específico?


Teríamos duas soluções possíveis:


Primeira opção


Remoção total da coroa mas está solução não muito viável pois dificultaria muito o isolamento absoluto.


Segunda opção


Seria de realizar uma abertura coronária convencional e na a parte metálica um desgaste maior de pelo menos 2mm.

Colocação de uma bolinha de algodão dentro da câmara pulpar em seguida preenchimento com ionômero de vidro.

Realizar uma nova abertura mas conservando os dois milímetros de ionômero de vidro agindo como um isolante para o uso do localizador eletrônico foraminal.



Esquema para o uso do L.E.F. em dentes com coroas metálicas
Esquema para o uso do L.E.F. em dentes com coroas metálicas


Única sessão

  1. Manobra de abertura com uso do ionômero de vidro.

  2. Exploração do canal radicular com lima manuais, irrigação copiosa de hipoclorito de sódio a 2,5%.

  3. Determinação odontometria com o uso dos localizador eletrônico foraminal que depois do procedimento funcionou perfeitamente sem nenhum indicativo de erro e a determinação da lima apical inicial. Canal mesio vestibular e mesio lingual a L.A.I. foi a #10, já para canal distal foi a #20, neste caso em específico estava recomendado a confecção do glidepath apenas nas raizes vestibulares.

  4. Glidepath com a lima Proglider .

  5. Instrumentação com o sistema W File na sequência 25/07 -->35/06 nos canais mesiais e no canal distal a 45/05.

  6. EDTA sobre agitação utilizando a XP Finisher.

  7. Obturação pela técnica de cone único calibrados com AH Plus.



Radiografia final
Radiografia final




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