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Vencendo um canal atrésico com a tecnologia e dedicação.

Atualizado: 16 de nov. de 2022

Existem muitas dificuldades na vida endodôntica, uma deles são os canais atrésicos aonde a podemos ter dois tipos de canais atrésicos:

1) Canais atrésicos com acesso a nossa tecnologia como por exemplo o endoglide, limas de pontas ativas e sistemas próprios para atuar em canais atrésicos.

2) Canais atrésicos SEM acesso mesmo com a nossa tecnologia atual, reduzindo a possibilidade de sucesso clínico.


Hoje vamos abordar um caso clínico aonde além da tecnologia a perseverância do profissional foi de fundamental importância.


 

Quadro clínico.


O dente em questão neste caso clínico foi um dente 38.


Características clínicas:

Com uma dor leve principalmente ao toque vertical.

Ausência de vitalidade pulpar.

Presencia de cárie extensa.


Radiografia inicial demonstra canais atrésicos na mesial e ausência de luz na raiz distal e ampla cárie.


Radiografia inicial caso de canal atrésico
Radiografia Inicial

 

Procedimento clínico.


Primeira sessão:


  1. Anestesia com Articaína a 4%.

  2. Remoção total do tecido cáriado com a reconstrução das paredes ocluso distal.

  3. Isolamento absoluto.

  4. Desinfecção do campo operatório com clorexidina a 2%.

  5. Abertura coronária

  6. Tentativa de localização dos canais radiculares para isso utilizamos as limas C Pilot, nos canais mesiais conseguimos penetrar até atingir o comprimento provisório de trabalho (CPT) porém no canal distal não foi possivel a visualização e localização da entrada do canal radicular.

  7. Odontometria eletrônica e determinação do comprimento real de trabalho.

  8. Preparo biomecânico dos canais mesiais com o sistema Flat da MK Life na seqüência abaixo. O uso da FLAT se deve a sua flexibilidade mas o mais importante pela sua segurança e poder de corte o que a torna ideal para canais atrésicos e com dentina esclerosada..

  9. Glide Path com a 16/02 --> 20/04 --> 25/04 --> 35/04.

  10. Aplicação de EDTA

  11. Medicação intracanal com Calen com PMCC

  12. Restauração provisório com ionômero de vidro.




 

Segunda sessão:



  1. Anestesia com Articaína a 4%.

  2. Isolamento absoluto.

  3. Desinfecção do campo operatório com clorexidina a 2%.

  4. Remoção do curativo de demora com ultrassom da CVDentus com a ponta T0T-E5.

  5. Exploração do conduto distal com uso de ultrassom com a ponta T1F-E no qual foi possível a sua a localização da entrada do conduto

  6. Com movimento de cateterismo com o uso do EDTA com as limas de ponta ativa C-Pilot gradativamente fomos avançando mm por mm até atingir o CPT.

  7. Odontometria eletrônica com lima #08, em seguida lima #10 e #15 manuais C-Pilot.

  8. Preparo biomecânico dos canais mesiais com o sistema Flat da MK Life na sequencia.

  9. Glide Path com a 16/02 --> 20/04 --> 25/04 --> 35/04.

  10. Aplicação de EDTA e irrigação de todos os canais intensamente com o ultrassom CVDentus com a ponta T0T-E5.

  11. Secagem dos canais.

  12. Levando o cimento Sealer Plus e agitado com a mesma ponta Ultrasônica T0T-E5 e obturação pela técnica do cone único. Observa-se na raiz mais atrésica o ultrassom permitiu a obturação de canais laterais.

  13. Corte dos cones e blindagem com resina flow.

  14. Restaurante definitiva com resina na oclusal,

Foi usado ultrassom da CVDentus Optymus início ao fim com variadas pontas.


A utilização de várias tecnologias são importantes para vencer os desafios endodônticos.


Realizado por nossa aluna Edilene Carneiro na AHD Ensinos Odontológico.



 




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